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educação diferente

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

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EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitados

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas. La discapacidad es aquella condición que tienen ciertas personas, que presentan problemas en cuanto al uso de alguna función corporal, sensorial o intelectual que significa una desventaja para su desenvolvimiento en el medio social y su relación con otras personas. Es por eso que mucha gente se preocupa otras personas que tienen este problema en cualquier parte del cuerpo y es por ello que le mostramos los últimos invento tecnologicos

1. Bastón guía.

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas

Este proyecto de Ángela Miguel Cortina, Sergio Mosquera y Mario León Fuente, es un instrumento de orientación muy similar otros que ya existen, con la particularidad de que éste permite saber en cualquier momento en que lugar de la ciudad nos encontramos  qué centros de información y qué edificios de interés, cómo pueden ser colegios, ayuntamientos, centros médicos…

e incluso nuestra propia casa sin la necesidad de la navegación GPS.

Ésta no es más que su aplicación principal, ya que utilizando la misma tecnología se podría conseguir saber el color de los semáforos, el estado de una calle…

2. Andador con regulador de movimiento.

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas

Los dos mecanismos que Belén González y Alfonso Iglesias han incorporado a este andador y que lo hacen diferente del resto, son un mecanismo de control de movimiento y un sistema de dirección, con los que se intenta cubrir las carencias de los andadores que están actualmente en el mercado.

Dispone de un sistema de control del movimiento cuyo mecanismo permite adecuar el andador a la discapacidad de cada usuario.

3. Las barras auxiliares.

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas

Encontramos en el mercado están formadas por un tubo con dos ventosas en los extremos, y se utilizan generalmente para ayudar a incorporarse a las personas con discapacidad.

En nuestro caso la longitud de la barra permite su utilización como guía en el desplazamiento y también como ayuda a la incorporación.

Estas barras podrán ser útiles para aquellas personas con incapacidad física, usuarios de sillas de ruedas o personas con desequilibrio que necesiten de un punto de apoyo para desplazarse o incorporarse.

4. Recuperador de rodilla.

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas

Con esta rodillera ortopédica, que Javier Souto Fernández ha diseñado, se pretende mejorar y rehabilitar a personas que tengan algún tipo de disfunción en la rodilla: lesiones de menisco, ligamentos cruzados, capsula articular,…

Este sistema que aúna en un solo aparato todas las posibilidades de trabajos de recuperación.

Además es de fácil manejo y se puede prescindir de una persona que tenga que realizar el movimiento de forma manual.

5. Reptador.

Los 5 Mejores Inventos para las Personas Discapacitadas

El reptador que Itziar Aparicio García y Laura Vega González han ideado es un sencillo artilugio que facilita la auto movilidad de los niños con problemas cerebrales severos.

Permite el movimiento en todas las direcciones del plano paralelo al suelo.

Cuenta con la enorme ventaja de que las ruedas están tan encajadas en la estructura principal que no hay riesgo de que los niños puedan pillarse los dedos con las mismas. Se coloca al niño, bocabajo, con el cuerpo estirado.

El niño puede moverse empujándose con sus propios pies y también con ayuda del terapeuta que en ese momento le atienda.

Veja tecnologias que ajudam deficientes no ambiente de trabalho

Os profissionais com deficiência contam com a ajuda de serviços e produtos para se adaptarem ao ambiente de trabalho. Listamos aqui algumas soluções utilizadas nos escritórios, principalmente para facilitar quem trabalha com computadores.

Mouse de cabeça
O mouse de cabeça foi desenvolvido pela Indra Tecnologias Accesibles, uma organização que desenvolve sistemas e dispositivos para pessoas com deficiência. Ele consiste em um sistema que ligado a uma webcam identifica os movimentos faciais para movimentar o mouse na tela do computador. São necessários movimentos leves para mudar o cursor na tela e os cliques são realizados quando o usuário abre e fecha a boca. O software, que pode ser baixado grátis na página http://www.tecnologiasaccesibles.com/pt da instituição, ajuda pessoas com deficiência motora ou com restrição de movimentação.

O telefone para pessoas com deficiência auditiva, denominado pela Anatel como TTS - Terminal Telefônico para Surdos - é um sistema de comunicação telefônico onde pode-se digitar mensagens em um teclado e visualizar em uma tela as mensagens enviadas e recebidas. Através dele, o usuário poderá se comunicar em tempo real com outro Telefone para Surdos por meio de ligação direta ou qualquer telefone fixo ou celular, com auxílio da Central de Intermediação Surdo Ouvinte (142).

Voice stick
Esse aparelho que parece uma caneta é um scanner que reconhece as palavras escritas (uma linha por vez), transformando-a em sons. O dispositivo promete auxiliar pessoas com deficiência visual na leitura de textos, cartões de visita, folders e etc. Essa versão é importada, uma criação do designer Sungwoo Park, mas versões nacionais vêm sendo desenvolvidas.

Teclado virtual
O teclado virtual é um software desenvolvido pela Indra Tecnologias Accesibles, uma organização que desenvolve sistemas e dispositivos para pessoas com deficiência. Ele permite que pessoas com deficiência motora possam escrever por meio de qualquer dispositivo de controle, como um eixo de comando de cadeira de rodas. O software que pode ser baixado grátis na página http://www.tecnologiasaccesibles.com/pt da instituição.

Impressora de textos em braile
A impressora braile permite que pessoas com deficiência visual possam, por exemplo, imprimir gráficos, diagramas e imagens para analisá-los.

Ampliador de textos
O ampliador Ruby aumenta textos em até 14 vezes para pessoas com visão reduzida. Sua pequena dimensão é pensada para que seja portátil.

Navegador em braile
O Focus 40 Braille permite a navegação em ambiente Windows e na internet de forma mais agradável ao deficiente visual. As suas configurações são facilmente controladas a partir do software JAWS®. A localização das teclas e o desenho das células Braille facilita a navegação. O modelo conta com Bluetooth.

Marina Pita

Curso: Higiene das Mãos na Prevenção de Infeções

O curso “Higiene das Mãos na Prevenção de Infeções” tem como principal finalidade promover a capacitação e literacia na higiene das mãos e a adoção de comportamentos responsáveis na prevenção de infeções.

https://www.nau.edu.pt/curso/higiene-das-maos-na-prevencao-de-infecoes/

 

Pessoas com deficiência intelectual tomam medicação a mais, segundo estudo

As pessoas com deficiência intelectual tomam medicamentos em excesso, com 84 por cento a tomar medicamentos diariamente e 33% mais de cinco por dia, o que pode causar graves interações medicamentosas, segundo um estudo espanhol apresentado hoje.

O estudo Projeto Pomona-Esp foi financiado pelo Fundo de Investigação Sanitária do Instituto de Saúde Carlos III e elaborado com a participação de quase mil pessoas com incapacidade intelectual. O trabalho analisou os indicadores de saúde dos participantes.

De acordo com as conclusões, estas pessoas tomam medicação em excesso, apresentando uma ingestão média diária de 4,25 fármacos. Em 19% dos casos, a ingestão média diária de medicamentos é superior a sete ou mais.

Os fármacos psiquiátricos representam 65% dos medicamentos ingeridos, "embora não exista um diagnóstico claro de patologia psiquiátrica", indicou.

Muitos destes doentes apresentam um transtorno mental associado, sendo os mais frequentes comportamentais, psicóticos e perturbações do espectro do autismo, e precisam de medicação.

Segundo esta investigação, elaborada por psicólogos, psiquiatras e trabalhadores sociais, "são usados um elevado número de fármacos anticonvulsivos e neurolépticos como medida de controlo comportamental".

Na opinião de Rafael Martínez, um dos psicólogos que participou no trabalho, "por vezes, os próprios psiquiatras dizem que tratar os transtornos é complicado e introduzem e retiram medicamentos à experiência".

Martínez explicou que o excesso de medicação também pode acontecer quando o doente tem um novo médico, que prefere manter a medicação prescrita "para evitar descompensações" e acrescentar fármacos que considere oportunos.

Nestes casos, as pessoas podem tomar vários medicamentos ao mesmo tempo, e outros durante longos períodos, o que poderá resultar em interações medicamentosas e efeitos secundários.

Além da medicação para os problemas mentais, estas pessoas necessitam de outros fármacos, como para a obstipação (16%), problemas gástricos (14,5%), hipertensão (12%) ou patologias cardiovasculares (9,5%).

"Seria conveniente reunir um painel de peritos para elaborar um guia de medicação de pessoas com deficiência intelectual", estabelecendo orientações claras, baseadas em evidências, afirmaram os autores do estudo.

Os portadores de deficiência intelectual podem ainda sofrer de problemas bucais (47%), alterações da linguagem, da marcha e do sono (38%, 28% e 27%, respetivamente) e obstipação (31%).

Trinta e um por cento dos doentes sofre de esquizofrenia e 40% de problemas de visão, enquanto 50% têm uma vida sedentária e muito poucos realizam atividades desportivas, sendo obesos em 30% dos casos, acrescentou a médica Maria José Cortés.

O estudo também concluiu que em 20% dos casos o diagnóstico de autismo estava errado.

Os peritos consideraram necessária uma ferramenta específica de avaliação para diagnosticar se alguém com deficiência intelectual tem autismo, garantindo que "existe falta de informação sobre a avaliação do quociente de inteligência e das perturbações mentais".

in https://www.rtp.pt/

Universidade baiana faz estudo sobre sindrome de down usando a canoagem

O Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) de Petrolina, Pernambuco, está realizando um estudo para crianças com Síndrome de Down. Foram feitas análises em 16 crianças entre seis e 14 anos. Com pouco tempo de intervenção (8 semanas com 2 aulas de 40 minutos por semana), já foi possível observar ganhos significativos nas habilidades motoras globais dos participantes.

 

Petrolina é banhada pelo Velho Chico, como é chamado popularmente o Rio São Francisco, que cruza mais 520 municípios em cinco estados. O curso das águas do rio se confunde com a história do povo do Nordeste, e remar em suas águas é uma atividade amplamente explorada para fins de lazer da população local e de turistas, mas agora pode ser também mais uma ferramenta de inclusão.

 

“Efeitos da canoagem nas habilidades motoras de crianças e adolescentes com Síndrome de Down” é o título de um projeto de dissertação de mestrado do discente Natanel Pereira Barros vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) de Petrolina, Pernambuco.

 

A prática esportiva voltada para crianças com Síndrome de Down parece ainda enfrentar um desafio semelhante. Na plataforma de hospedagem de produção científica Scientific Electronic Library Online (Scielo), há somente seis artigos relacionados à observação da prática esportiva como facilitadora do desenvolvimento motor. Uma delas tem como o remo como ferramenta. “Surgiu a ideia então de utilizar esse aspecto cultural da região para promover benefícios para crianças com Síndrome de Down” explica Natanael.

 

Natanael conheceu o esporte em 2017, quando integrou o Grupo de Estudo e Pesquisa em Atividade Física Adaptada (Gepafa) que oferece a população com deficiência de Petrolina e região a possibilidade de praticarem Paracanoagem, chamado de “Paracanoagem: reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência na região do Vale do São Francisco”.

 

Ao todo, já passaram pelo projeto de extensão mais de 40 pessoas com deficiência motora, como lesão medular, amputação, alterações ortopédicas e paralisia cerebral. Atualmente, o público atendido é de 12 alunos. 

 

“Além de atender a comunidade, o Gepafa também é utilizado como meio de formação profissional envolvendo alunos da graduação e pós-graduação da UNIVASF, o que tem possibilitado a produção acadêmica referente a Paracanoagem, por meio dos trabalhos de conclusão de curso, dissertações, iniciações científicas, artigos, etc” explica o professor e responsável Leonardo Gasques Trevisan Costa, que também foi orientador do artigo que avaliou o impacto da canoagem em crianças com SD.  

 

O esporte como ferramenta para o desenvolvimento motor de crianças com deficiência ou mesmo para reabilitação de indivíduos que possuem algum tipo de deficiência de ordem motora não é um fato novo. Historicamente, após a 2ª Guerra Mundial, houve expressivo aumento na documentação de práticas esportivas voltadas à ex combatentes que adquiriram deficiências (distúrbios mentais, deficiência visual ou auditiva, até perda de membros ou movimentos). Neste contexto, o esporte era entendido mais como uma forma de estímulo à socialização do que o desenvolvimento ou reabilitação neuromotora. 

 

As águas do Velho Chico: Uma nova perspectiva de desenvolvimento motor 

O estudo promoveu as análises em 16 crianças entre seis e 14 anos. Com exceção de uma aluna, esse foi o primeiro contato das crianças com a canoagem. Mesmo com pouco tempo de intervenção (8 semanas com 2 aulas de 40 minutos por semana), já foi possível observar ganhos significativos nas habilidades motoras globais dos participantes. “Sugere-se que isso foi possível devido aos estímulos sensoriais e motores que a canoagem oferece ao seu praticante, principalmente, referente aos desafios de manutenção do controle postural no caiaque” explica Leonardo, que também pontua o que pra ele foi um dos maiores ganhos. “Há resultados que não cabem no estudo, como a felicidade das crianças ao realizarem as aulas e da alegria ao remarem pela primeira vez no Rio São Francisco”. 

 

“A participação dos alunos durante todo projeto foi uma experiência fantástica. A alegria, o entusiasmo e a felicidade das crianças ao conduzir a embarcação nas aulas era muito prazeroso de observar. Os pais relatavam a ansiedade das crianças pelo dia de aula” conta Natanael. 


A psicopedagoga Ariane explica o que o ganho motor para crianças com SD significa. “Isso possui papel fundamental na ampliação cognitiva e na aprendizagem dos pequenos. É necessário que as crianças conheçam e possuam habilidades sobre seus corpos, as partes que os compõe e quais são os movimentos possíveis para o corpo humano individualmente, isto fará com que a criança se sinta segura e capaz de processar as informações necessárias para o momento e depois agir. Cada fase de desenvolvimento impõe alguns desafios motores que precisam ser adquiridos corretamente para que a próxima fase não seja prejudicada 

 

O encerramento das atividades com todo o grupo aconteceu em águas abertas, no Rio São Francisco. Para Natanael, além de todos os benefícios motores que o projeto oportunizou, há um ganho incalculável no campo social. “O grupo participou da prática esportiva de Canoagem no vale do Rio São Francisco. Auxiliamos na conquista de mais cidadania para esses participantes”. 

 

A procura por vagas no projeto de extensão continua aumentando. Segundo Leonardo, mais do que eles podem acolher. “Atualmente, atendemos apenas a comunidade com deficiência motora devido à escassez de recursos, tanto humanos quanto materiais, mas estamos trabalhando para que seja possível manter o atendimento para as crianças com SD em um futuro próximo”. 

 

Mais do que aprender a remar, as crianças puderam descobrir o esporte como um todo, conta Leonardo. “Tem crianças que não continuaram apenas a fazer canoagem, mas começaram a praticar Stand Up Paddle, por exemplo” 

 

O espaço do desenvolvimento motor na educação 

A psicopedagoga Ariane Oliveira explica que, dentro do processo de desenvolvimento de uma criança, o processo motor abrange muito mais do que se imagina, “ele está diretamente ligado ao desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem. Por exemplo, uma criança com déficit motor pode enfrentar dificuldades de postura, de pega correta no lápis, de lateralidade, entre outros aspectos que impactam também na capacidade de concentração das crianças e, futuramente, na apreensão do conteúdo desenvolvido em sala de aula”. 

 

Ela também ressalta a importância que as crianças com Síndrome de Down recebam o acompanhamento de especialistas como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos. Tudo isso auxilia a desenvolver sua capacidade de forma mais ampla e objetiva. “É necessário para que as crianças com SD possam aumentar a sensibilidade dos dedos, aumentar a percepção visual, erguer e sustentar a cabeça por mais tempo e com autonomia, sentar corretamente, ampliar a noção espacial, e fortalecer a firmeza para condução do lápis em seus projetos de desenho e escrita, por exemplo, além da socialização, imprescindíveis para a vida escolar e expressão de seus pensamentos” explica a psicopedagoga.

 

A Síndrome de Down (SD) se caracteriza por distribuição numérica inadequada dos cromossomos, mais precisamente, no chamado par 21. A característica mais evidente para o olhar leigo é a deficiência intelectual e as de ordem física, no entanto, há outras particularidades de ordem motora associadas à essa condição genética, que são pouco conhecidas. Tais como: hipotonia, que é a redução do tônus muscular, bem como, a flexibilidade exacerbada, que promovem um déficit no desenvolvimento motor. Para garantir à essas crianças a vivência de brincadeiras como: pega-pega, esconde-esconde, pular corda, amarelinha e jogos de tabuleiro, fundamentais para o desenvolvimento no contexto escolar e pessoal, é preciso um olhar atento de vários profissionais.


O que é a Síndrome de Down

Também conhecida como Trissomia 21, pode assumir diferentes formas. O pediatra Caldas Afonso, coordenador da Unidade de Pediatria do Hospital Lusíadas Porto, explica o que é a Síndrome de Down, os fatores de risco e deixa também conselhos aos pais com crianças com Trissomia 21.

O risco aumenta com a idade da mãe e é importante que os pais saibam mais sobre a Síndrome de Down para poderem tomar uma decisão informada. O pediatra Caldas Afonso, coordenador da Unidade de Pediatria do Hospital Lusíadas Porto, sublinha a importância do diagnóstico pré-natal e explica as caraterísticas da síndrome identificada em 1862 pelo médico inglês John Langon Down.

O que é

A Síndrome de Down é uma alteração genética que resulta de uma anomalia no processo de divisão celular do óvulo fecundado. Os portadores da Síndrome de Down desenvolvem uma cópia extra do cromossoma 21. O cariótipo humano é constituído por 23 pares de cromossomas e, nestes casos, verifica-se a presença de um cromossoma 21 adicional.
Este terceiro cromossoma — por isso se utiliza também a designação Trissomia 21 — provoca um desequilíbrio genético que vai afetar o desenvolvimento corporal e cerebral do embrião. A trissomia do cromossoma 21 pode assumir diferentes formas:

  • Trissomia Livre

Verifica-se em 95% dos casos: todas as células revelam três cromossomas 21 inteiros;

  • Trissomia Parcial (por translocação)

As células têm apenas dois cromossomas 21, existindo um terceiro, constituído por parte do cromossoma 21 e parte de outro cromossoma, normalmente o 14. Acontece em 3 a 4% das trissomias;

  • Trissomia em Mosaico

Só algumas células possuem o terceiro cromossoma 21. É a situação mais rara que abrange apenas 1 a 2% dos casos.

Fatores de risco

O médico britânico John Langon Down foi o primeiro a descrever a síndrome, em 1862. Mas a causa genética da anomalia só viria a ser descoberta em 1952 pelo pediatra francês Jérôme Lejeune, professor de genética.

As razões que explicam a malformação cromossomática não são conhecidas. Apesar disso, sabe-se que “a hereditariedade, por si só, não significa um risco acrescido de Trissomia 21” e ainda que “existe uma forte correlação do risco de Síndrome de Down com a idade da mãe”, explica o pediatra.

Idade da mãe e risco de Síndrome de Down

  • 20 anos –––––> 1 / 1530
  • 30 anos –––––> 1 / 1900
  • 35 anos –––––> 1 / 360
  • 40 anos –––––> 1 / 100
  • 45 anos –––––> 1 / 30

 

Diagnóstico Pré-Natal

Para chegar a um diagnóstico definitivo é necessário analisar células do embrião, recolhidas através de exames minimamente invasivos como a amniocentese (recolha de líquido amniótico) ou a biópsia das vilosidades coriónicas (recolha de células da placenta), que implicam um risco de aborto de 0,5 a 1%.
A idade da mãe e os exames prévios, realizados durante o primeiro trimestre da gravidez, fornecem porém importantes indicadores. Permitem detetar a Trissomia 21 em 97% dos casos, tornando-se determinantes na decisão de avançar ou não para um exame mais invasivo:

  • Ecografia (entre a 11ª e a 13ª semana de gravidez)

Permite medir o espaço subcutâneo sob a nuca do feto (translucência da nuca), avaliar a presença do osso nasal, importantes indicadores de risco da Síndrome de Down.

  • Exame bioquímico (entre a 11ª e 13ª semana)

Deteta a presença no sangue materno de proteínas e hormonas que são também indicadores de risco de trissomia (Trissomia 21, Trissomia 18 e Trissomia 13).

  • Testes de rastreio pré-natal como Harmony, Panorama e outros (a partir da 10ª semana)

Análise laboratorial de fragmentos do ADN do feto presentes no sangue da mãe. Apresenta 99% de eficácia no despiste da possibilidade de trissomias e tem a vantagem de poder ser feito mais cedo.

Caraterísticas

A existência de uma cópia extra do cromossoma 21 afeta o desenvolvimento físico e cerebral do embrião, em diferentes graus. A gravidade das malformações cardíacas, presentes em 40 a 50% dos casos, é decisivo, podendo determinar inviabilidade da gravidez ou impossibilidade de sobrevivência à nascença.

A lei portuguesa permite a interrupção da gravidez devido a malformações do feto até às 24 semanas. Os resultados dos exames permitem a avaliação clínica de cada situação individual, mas a decisão é sempre dos pais.

“Hoje em dia, ter um filho com Trissomia 21 sem conhecimento prévio é uma situação muito residual. Os pais estão por isso quase sempre bem informados sobre a Síndrome de Down”, explica Caldas Afonso.

Estão atualmente bem identificadas as caraterísticas mais comuns desta anomalia genética:

  • Olhos amendoados;
  • Prega palmar transversal única;
  • Fissura da pálpebra oblíqua;
  • Base nasal achatada;
  • Língua protusa, devido a uma cavidade bocal reduzida;
  • Pescoço curto;
  • Espaço excessivo entre o primeiro e o segundo dedos do pé;
  • Pontuado branco na íris (presente em alguns casos);
  • Hiperlascidez das articulações;
  • Defeitos cardíacos congénitos;
  • Desenvolvimento cerebral deficiente (Q.I entre 35 e 70).

Apoiar e estimular

A esperança média de vida de uma criança com Síndrome de Down aumentou consideravelmente nas últimas décadas. “Tudo depende da cardiopatia, mas no geral, se nos anos 50 era de 12 a 15 anos, hoje cada vez há mais casos de portadores da Síndrome de Down a viver até aos 60 a 70 anos, aproximando-se a sua esperança média de vida da população em geral”, explica o pediatra Caldas Afonso.

A severidade dos problemas físicos e do atraso mental determina o grau de autonomia possível de ser alcançado, mas o pediatra lembra que é importante que estas crianças sejam estimuladas desde cedo.

“O mais importante é que se crie uma estrutura social de apoio em redor da criança — pais, professores, médicos e terapeutas — que permita uma intervenção precoce”, acrescenta. Para o especialista, nunca é demais lembrar também que “acima de tudo são crianças” e por isso devem ser tratadas com “carinho, respeito e naturalidade”, recebendo uma educação variada, sem esquecer a música e o desporto. São raros os casos de portadores de Síndrome da Down a obter níveis de escolaridade avançados, mas isso não significa que não possam trabalhar e tornar-se adultos independentes.

in https://rotasaude.lusiadas.pt/

Trissomia 21

Também conhecida por Trissomia 21, esta tem origem genética. Contamos-lhe aqui sete factos essenciais sobre a Síndrome de Down.

Calcula-se que existam, em Portugal, cerca de 15 mil pessoas com Trissomia 21, também conhecida como Síndrome de Down. Todos os anos nascem entre 100 a 120 crianças com esta anomalia cromossómica (um em cada 700 bebés). Mas há muito mais que pode (e deve) saber sobre esta condição. Deixamos-lhe aqui sete factos sobre a Síndrome de Down.

1. É genética

Descrita pela primeira vez pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866, a Síndrome de Down consiste numa alteração cromossómica: em vez de dois, existem três cromossomas 21. Daí a designação Trissomia 21 e o facto de o seu Dia Mundial se assinalar no 21.º dia do terceiro mês de cada ano.

2. É possível fazer um diagnóstico pré-natal

As grávidas podem realizar um rastreio no primeiro trimestre de gravidez para avaliar o risco de o bebé nascer com esta alteração cromossómica (aneuploidia). Poderá ser necessário realizar uma amniocentese ou biopsia das vilosidades coriónicas, um teste que, contudo, acarreta algum risco.

3. Mães mais velhas têm maior risco

Qualquer casal pode ter uma criança com Síndrome de Down, embora uma idade materna mais elevada aumente o risco (um caso em cada 900 nascimentos aos 30 anos contra um caso em cada 100 nascimentos aos 40 anos).

4. Tem características físicas específicas

As pessoas com Síndrome de Down são únicas e não deixam de apresentar semelhanças com os pais e avós. No entanto, podem partilhar algumas características físicas, tais como:

  • Estatura baixa
  • Forma redonda do rosto
  • Mãos e pés pequenos
  • Olhos amendoados
  • Pescoço mais curto e largo
  • Língua grande e protuberante 

A maioria das pessoas com Trissomia 21 apresenta ainda uma personalidade muito afetuosa. Apesar das dificuldades que poderão existir em educar, estimular e cuidar, a verdade é que estas famílias apresentam índices de felicidade melhores do que a média.

5. Pode ter problemas associados

Ter Síndrome de Down implica uma probabilidade mais elevada de desenvolver:

  • Perturbação do desenvolvimento intelectual/défice cognitivo, de gravidade variável
  • Em cerca de metade dos casos, existe uma doença cardíaca estrutural (cardiopatia congénita)
  • Problemas de fala ou perturbações da linguagem, dificuldades em mastigar, alterações na respiração ou distúrbios do sono, devido à macroglossia e a uma cavidade oral pequena. Algumas intervenções da medicina dentária podem contribuir para expandir o maxilar
  • Falta de força muscular (hipotonia) e problemas de motricidade
  • Problemas oftalmológicos

6. Houve um aumento da esperança média de vida

Atualmente, o diagnóstico e a intervenção precoce na Síndrome de Down permitem um melhor acompanhamento, a prevenção de complicações e uma terapêutica atempada. Graças aos avanços registados nesta área, a esperança de vida à nascença de uma pessoa com Síndrome de Down ultrapassa os 60 anos.

7. Há vários organismos de apoio

Existem várias associações - em Portugal e no estrangeiro - que apoiam pessoas com Trissomia 21 e os seus familiares, como a APPT21, a APATRIS21 e a Pais21. A participação nestas organizações pode constituir uma importante ajuda, dotando as pessoas envolvidas de informação e competências para lidar com os desafios.

in https://www.cuf.pt/

O conceituado Espaço Musical 23 oferece aulas on-line de diversos instrumentos, Musicalização e sessões de Musicoterapia

A época do isolamento pode ser aproveitada para preencher lacunas essenciais para uma vida mais calma e prazerosa. Há 12 anos à frente do Espaço 23, em Laranjeiras, o professor e terapeuta musical José Henrique Nogueira precisou reorganizar seu trabalho e substituir as aulas presenciais por atendimentos on-line. O resultado foi surpreendente. José Henrique não só conseguiu manter grande parte dos seus clientes, como também conquistou novos alunos, até de outros estados, conseguiu recriar sua forma de trabalho, e considera que tal sucesso esteja ligado à capacidade que a música possui de comunicação e de envolvimento.

A forma virtual adotada durante a Pandemia trouxe benefícios. “No caso das crianças com necessidades especiais, por exemplo, houve uma grande evolução na interação e performance com a participação dos pais. A música tem um papel muito importante nesse momento, levando alegria, descontração, calma e suavidade”, lista José Henrique Nogueira.

O educador musical trabalha com o poder dos sons e das melodias para atenuar as dificuldades que abalam mente e corpo. Além das aulas de música (violão, guitarra, percussão, flauta etc), oferece sessões de Musicoterapia para diversas indicações, como estresse, ansiedade, depressão, autismo, síndrome de Down, alzheimer e transtornos psiqiuátricos.

As técnicas aplicadas envolvem audição, recriação de sons, composição e o ato de tocar um instrumento. “Por meio dos sons, trabalhamos habilidades importantes, como os movimentos corporais, a memória, o raciocínio, além da percepção auditiva e espacial. Estudos mundo afora vêm comprovando a eficácia terapêutica da música na reabilitação e prevenção da saúde e do bem-estar”, explica o musicoterapeuta.

Sobre José Henrique Nogueira – Diretor e idealizador do Espaço 23, em Laranjeiras, é musicoterapeuta, educador e escritor na área de Educação Musical e Musicoterapia. Cursou Licenciatura em Educação Musical (CBM-RJ), graduou-se em Musicoterapia (CBM-RJ),, é mestre em Educação Musical pela CBM/UFRJ. Na University of Warwick (Inglaterra), cursou Hands on Music, pela Orff Society.José Henrique Nogueira foi também professor e coordenador da Pós-Graduação Latu Sensu Arte-Educação na Universidade Católica de Petrópolis, idealizou e organizou o caderno Música para o Ensino Fundamental, da Fundação Roberto Marinho, em 2012, lançou três livros pela Booklink: Música e saúde mental, O bebê e a música e Educação musical e lançou 3 CDs um autoral instrumental e dois infantis também com músicas autorais.

Sobre o Espaço 23 – Para quem deseja praticar a linguagem musical, o Espaço 23 oferece a oportunidade do aluno vivenciar da guitarra elétrica à bateria, passando pela flauta doce, o baixo entre outros.Os interessados podem escolher um instrumento desejado, podendo também passar por todos eles, fazendo uma vivência geral e integrada, sempre coordenada e conduzida pelos profissionais. A faixa etária é livre e os encontros podem ser individuais ou em grupo.

Serviço

Espaço 23 Música e Educação
Rua das Laranjeiras, 371, sala 23, Laranjeiras
Telefone: 21 4141 3846
espacomusical23@gmail.com
Site: www.espaco23.com
Instagram:@espacomusic23.com
Facebook:https://www.facebook.com/EspacoMusical23/

in https://www.sopacultural.com/

Musicoterapia: O que é, benefícios, como a música pode mudar sua vida

A música está nas ruas, nas festas, em carros, em celulares, escolas, instituições e eventos da nossa vida. Ela está presente nas nossas lembranças mais tristes e mais felizes.

Como já dizia Rubem Alves, escritor, psicanalista e educador: Há músicas que contêm memórias de momentos vividos. Trazem-nos de volta um passado. Lembramo-nos de lugares, objetos, rostos, gestos, sentimentos. (…) Mas há músicas que nos fazem retornar a um passado que nunca aconteceu.”  Trecho do livro “Na Morada das Palavras” (Papirus Editora, 2003).

O que é Musicoterapia

Musicoterapia, como o nome já diz, é uma forma de tratar os pacientes através da música. É uma técnica que trabalha com a saúde ao utilizar formas diversas de aprendizado, expressões e arte. Trazendo prevenção e promoção de saúde para todos.

A música faz com que sintamos emoções positivas ou negativas. Ela evoca emoções que são ativadas em partes e áreas de nosso cérebro, por exemplo: córtex, amígdala, cerebelo, hipocampo e etc. Essas áreas são mais desenvolvidas e ativadas positivamente ao serem trabalhadas com a música. Melhora o humor, a atenção, concentração, a memória e lembranças profundas.

São feitas sessões com o paciente ativo, ao se colocar a tocar e cantar junto com o psicoterapeuta. Pode-se trabalhar sessões individuais ou em grupos, e cada um vai fazendo de acordo com o seu ritmo e/ou juntamente com o terapeuta, porém, ambos trabalhando as técnicas juntos, de forma ativa ou  passiva, quando o paciente apenas vai percebendo o que o terapeuta faz, toca ou canta.

A musicoterapia é feita com a execução de uma música ou trecho musical, por meio do qual o paciente vai acompanhando e participando ativamente.

Os benefícios são comprovados pelos estudos científicos e vistos no processo do terapia, os quais são observados um bom desenvolvimento dos pacientes nas sessões, melhor desempenho em suas sensações corporais e na capacidade que vão desenvolvendo em expressar suas emoções com mais facilidade.

Os benefícios da musicoterapia

O ato de ouvir música e/ou tocar, ajuda a melhorar as frequências cardíacas e respiratórias e pressão de pacientes portadores de doença arterial coronária.

Ajudam em transtornos neurológicos, pois tem se mostrado muito eficaz nos sintomas da ansiedadedepressão e de isolamento.

A musicoterapia tem efeitos surpreendente também no tratamento de pacientes vítimas de AVC. Sabe-se que a música desperta emoções nos pacientes vitimizados e ainda por cima estimulam as interações sociais; o que ajuda muito no processo do tratamento.

Pacientes com Mal de Alzheimer e outros tipos de Doenças Neurodegenerativas também são beneficiados com a Musicoterapia, pois o tratamento faz com que os pacientes tenham certa ativação neural.

Na vida social, a musicoterapia estimula a capacidade interativa e de comunicação, promovendo a socialização e melhora dos aspectos emocionais, físicos, biológicos e culturais. Ela une as pessoas e trata o humor, depressão, ansiedade, estresse e motiva cada vez mais os pacientes a encararem a vida com mais energia, motivação e determinação.

Procure se informar mais sobre a musicoterapia e comece também a ouvir músicas que te agradam. Comece a perceber como a troca de experiências entre pessoas e pacientes podem lhe dar mais força, energia e assim enfrentar melhor as dificuldades e ter uma qualidade de vida melhor.

Procure um profissional de saúde para lhe ajudar em seus medos e ansiedades. Saiba que com o tratamento adequado você pode ter uma vida mais feliz, saudável e com mais harmonia em tudo.

Referências

http://www.wfmt.info/WFMT/Home.html
https://www.npr.org/2007/11/13/16110162/oliver-sacks-observes-the-mind-through-music

https://minutosaudavel.com.br/musicoterapia/#o-que-e- Acesso em 17/12/2018.

http://www.revistademusicoterapia.mus.br/wp-content/uploads/2016/10/A-utiliza%C3%A7%C3%A3o-da-m%C3%BAsica-por-musicoterapeutas-e-por-outros-profissionais-em-din%C3%A2mica-de-psicoterapia-com-grupos-uma-revis%C3%A3o-sistem%C3%A1tica.pdf

in https://blog.psicologiaviva.com.br/