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educação diferente

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

educação diferente

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

Inclusão - apogeu dissimulado nas reticências e vozes do passado

A inclusão é um nome comum de género feminino... Poético... Porém.. Prosaico... Idealista e quase utópico... Diria mesmo que fantasioso e quimérico... Ainda assim... Apregoado nas bocas do mundo... Como algo certo... Autêntico... Concreto e verdadeiro...

Confesso que sempre me fascinou... Sempre que o ouço... Um alvoroço libidinoso invade-me... Fico completamente desvairado...

A inclusão não tem formas... Não tem tendências ou engodos... Tem desejos... Sonhos e até impossibilidades... No fundo... A face aturdida de um querer absoluto... Pela igualdade... Tolerância... Solidariedade e inserção...

Uma implantação intercalada num jogo imenso para os sentidos... Um mais um... Dois mais dois... Numa história extraordinária para contar a meninos pequeninos... Ou melhor... Num jogo de letras articulado para simplesmente meditar...

“A inclusão é um processo que se desenrola ao longo da vida de um individuo, e que tem como objectivo a melhoria da sua qualidade de vida”. (Fernanda Ladeira e Isabel Amaral, 1999)... Por outras palavras... Acto ou consequência de incluir... Existência de algo dentro de qualquer coisa... Acção... Beneficio inoportuno... Negócio aprazível... Exercício trabalhoso e demasiado edílico... Magnífico poema impossível de verificar... Impraticabilidade que se diz... Todavia... E de facto... Não se faz... Nem se implementa ou desenvolve... Enfim... Uma prática social... Bem distante dos seus reais intentos...

Fêmea... Mulher atraente e pretendida... Sonhadora sonhada... Ansiada e loucamente apetecida... Num repasto de sensualidade que se almeja e não se alcança... De tanta dor... Mágoa e sofrimento que comporta... No entendimento e nos corpos de quem dela tanto precisa...

Ainda assim... Quando surge a oportunidade de a ter... O nosso corpo fica fraco e não cumpre com a sua obrigação... Vai-se o desejo... A loucura e a volúpia... Extingue-se a ânsia e a ambição... Emerge o constrangimento e o embaraço... Baixamos a cabeça e ficamos deprimidos...

Enfim... Como numa relação mal cumprida... Interrompida ou até... Imperfeita... A sociedade acanha-se face a este conceito... No sentido em que... Não consegue aplicar todas as medidas de que dispõe... A todos aqueles que são excluídos socialmente... Quer seja por deficiência... Género ou cor da pele... Orientação sexual... Meio sócio económico... Enfim... Uma mescla de características... Situações e singularidades particulares de cada um... Isto porque... Cada pessoa é um ser diferente e como tal... Necessita e deve ser incluída.

A inclusão retirou toda a sua roupagem e despiu-se de preconceitos... Tocou-me... Como se de mim quisesse abusar... Enfim... Sorri estupidamente e entrei no conceito... Fantasiando com realidades renovadas...

Imaginem uma sala... Com cerca de doze metros quadrados... Repleta de alunos com limitações graves... Ou por outra... Profundas... Ali chegam de manhã... Onde se faz uma pequena reunião... Uma espécie de bom dia... Onde se identificam os nomes... O tempo e o dia da semana... Alguns números e pouco mais... Enfim... Temos o toque e as pequenas manifestações... Elucidativas e variadas...

Ao longo do dia... Estes alunos vão à sala de aula... Nada mais do que... Uma turma de referência... Permanentemente acompanhados por um adulto... Beneficiam de educação especial... E até de terapias... Como... Fisioterapia... Terapia da fala e psicologia... E até outras que entretanto se inventaram... E que... Diariamente se cumprem... Como a psicomotricidade... A musicoterapia e a terapia pela arte... Enfim... Toda uma série de contornos de expressividade abjectamente místicos que se teimam em aplicar... Também há boccia... Hipoterapia e natação... Fazem-se actividades individuais e de grupo... Como a culinária... E até se utilizam computadores e tablets... Enfim... Faz-se o melhor que se pode... Com o que se tem... Isto porque...“A elaboração, selecção e utilização de determinada abordagem ou estratégia de ensino nasce das percepções acerca da aprendizagem e acerca dos alunos”. (Mel Ainscow, 1995)...

Nessa sala... Com cerca de doze metros quadrados... Onde... Se considerarmos que cada aluno deveria ter cerca de dois metros quadrados para lá existir em qualidade... Existem dez... Cada um mais limitado que o outro... Uns não andam e utilizam cadeirinhas... Colchões e standings... Outros... Deslocam-se mal... A maioria usa fraldas... Por não controlar os esfíncteres... Alguns já vão ao WC... Outros comem com dificuldade ou são completamente alimentados... Enfim... Uns são meigos... Outros são agressivos... Muitos gritam.... Batem-se e choram... Estou certo que... Todos sofrem sem excepção...

Quando vão à sala de aula... Coisa que fazem diariamente... As reacções são diversas... Ou seja... Uns recusam lá estar... Exteriorizando destempero... Bramidos e até agressões... Outros... Mais comedidos... Ficam a um canto a trabalhar a socialização... Reparem... Num canto... Até porque... Não nos devemos esquecer que... “Um currículo inclusivo baseia-se num processo e em conteúdos que irão facilitar a colaboração entre os alunos e os professores de forma a conseguir-se uma aprendizagem mais significativa para cada aluno”.  (Gordon Porter, 1994)...

Enfim... Outros tantos... E note-se... Estes são muito mais limitados... Ficam literalmente estacionados... Só se dando por eles... Quando choram... Ou... Fazem um ruído... Atenção... Informo que... Na maioria das situações... Os professores acarinham estes alunos... Ou tentam... Porém... Por pouco tempo... Os colegas também... Se bem que... Nesta fase de pandemia COVID19... Evitam-se os contactos e estipulam-se distâncias... E tanto que estes alunos precisam do toque... Do carinho e da meiguice...

Até nós!... (Concluo sorrindo... Enquanto estou literalmente dentro do conceito inclusivo)...

Se nos focarmos na exclusão de que são vitimas as pessoas portadoras de deficiência... Teremos certamente vários campos para analisar... Isto porque... Aqui falamos de carências... Condições e estruturas... Recursos e investimentos... Direitos e deveres... Mas também... De limitações e de necessidades... Muitas vezes... Ou melhor... Quase sempre... Maximizadas em detrimento das capacidades... Que muito raramente são potenciadas e estimuladas... Ainda que... Preenchidas com palavras e frases bonitas... Ou... Discursos de ocasião muito positivistas... Sustentados por artigos... Com definições e pensamentos ociosos acerca destas temáticas...

Neste espaço com cerca de doze metros quadrados... São realizadas actividades... E até... Fora dele... Como no parque... No ginásio e em outros locais... Afinal... Agora fala-se de centro de apoio à aprendizagem... De desenho universal... De princípios e de perfil à saída da escolaridade... Enfim... A equipa de profissionais desmultiplica-se nesse sentido... A ideia é que todos façam... Participem e sejam estimulados... Não esquecendo que... Cada profissional também tem as suas capacidades... Necessidades e limitações... E como tal... Todos tem direito a um dia mau... O pior são os casos em que os dias são sempre malvados... Enfim... Nunca esquecendo a equidade... A educabilidade... A adaptabilidade e a segurança... Os decretos... As medidas... Blá... Blá e blá...

A inclusão começa a rebelar-se... E eu... Por outro lado... Adopto uma posição mais passiva...

Nos intervalos insistimos em colocar os alunos na rua... Nessa altura... Surgem problemas de segurança... Levantados por alguns funcionários que não os querem tratar de forma igual... Afinal... Estes dão muito mais trabalho... O mesmo acontece ao almoço... Onde alguém insiste para que sejam alimentados à parte... Enfim... É uma luta diária... No sentido de evangelizar consciências... Boicotada quotidianamente...

Os restantes assistentes operacionais empurram essa responsabilidade para os que estão afectos ao tal espaço com cerca de doze metros quadrados... Preocupando-se mais em consultar o telemóvel e tagarelar... Por outro lado... Outros professores e elementos da comunidade educativa... Parecem preferir profetizar acerca do assunto... Ainda que... E note-se... À distância...

Não será a inclusão um trabalho de todos?... (Penso eu)... Enfim... A verdade é que esta situação é suportada pelas coordenações de escola... De departamento e respectivas direcções... E... Beneficiando de toda a condescendência dos serviços regionais e centrais... Afinal... Estou certo que... A escolha de alguns destes últimos... Não parece ser obra do acaso...

Na ideia de uma democracia com quase cinquenta anos de história... A utopia ainda presente... Numa mentira que nos diz que todas as pessoas têm acesso... De uma forma igualitária... Ao sistema de ensino... Até porque... “A maior parte dos sistemas escolares e universitários que hoje existem estão perfeitamente organizados para produzirem um tipo de individuo que assimile como verdades reveladas os mitos e as referências colectivas”. (Paul Lengrand, 1970)... Enfim... E assim passámos pouco mais de meio século... Na verdade... Muitas mudanças aconteceram... Muitos esforços se fizeram... Ainda assim... Falta a quem decide um trabalho maior de campo... A experiência do terreno e a veracidade das coisas...

Com isto quero dizer... Que temos de nos consciencializar... Das nossas verdadeiras possibilidades... Isto é... O que podemos de facto fazer... O que é possível de implementar... O que é ridículo ou até... Impossível... Enfim... Como aplicar leis ou decretos... Ou até... Definir obrigações em diferentes contextos ou conjunturas?... Serão mesmo capazes?... Ou melhor... Terão todos os alunos... As mesmas capacidades?... Necessidades e limitações?... Será que o ensino está feito para todos?... Pelo menos da forma que está... Será possível... Por exemplo... Que um aluno multideficiente... Com limitações graves em pelos menos dois domínios... Sendo que... Um deles... É o intelectual... Adquira competências ao nível da matemática... Seja de primeiro ou de décimo segundo ano?... Ou mesmo... Consultar uma tabela periódica?... Que aprenda a escrever e ler?... Atenção... Recordo que estou a falar de alunos que na sua maioria não falam... Ou melhor... A sua comunicação expressiva está comprometida e a receptiva bastante fragilizada... Refiro-me a alunos que na sua maioria permanecem em cadeirinhas de rodas... Num colchão ou standing... Repito... Muitos usam fraldas... Por não controlar os esfíncteres... E a sua interacção resume-se... Muitas vezes a um choro ou sorriso... Porém... Estou certo que... Todos sofrem sem excepção...

Enfim... Confesso que ainda me espanto... Com a forma... O modo e até a perspectiva  de visualização... Do Ministério da Educação e de muitos dos seus professores... Ainda fico estupefacto... Com as discussões... Formações e lições de moral... De muita gente... Que considera que a educação é um processo que deve ser tipificado... Ou que... A inclusão possa eventualmente ser padronizada...

Contudo... Se realizarmos uma leitura diferente... Poderemos considerar a inclusão como um procedimento no sentido de auxiliar a educação de todos os alunos... Assim sim!... Ou melhor... Talvez... Quem sabe se não teríamos um ponto de partida numa conjuntura diferente... Com escolas munidas de recursos... Estrutura e métodos... No sentido de dar uma melhor e mais consertada resposta a todos... Independentemente das suas capacidades... Necessidades e limitações... Sem invenções ou demagogia barata...

A inclusão não estava satisfeita... Queria mais e puxava por mim... Suava a olhos vistos... O seu corpo palpitava... Latejante... Afinal... Exigia o que era seu... Mudámos de posição... De decretos... Termos e conceitos... Formas de actuação e até de politicas...

Vamos esmiuçar a coisa... Ser práticos e cingirmo-nos apenas às nossas possibilidades... Adaptar o ensino e todos os seus objectivos às especificidades de cada um... Estruturar e trabalhar em conjunto... Não permitir que profissionais... Sejam eles de que tipo ou área forem... Inviabilizem o processo... Apoiar os pais... Mas responsabiliza-los pelas suas acções... É imperiosa a sua participação... Todavia... É inadmissível que opinem acerca de metodologias... Alguém vai dizer a um médico o que fazer?... Ou a um advogado?... Enfim... Os pais... Talvez por proteccionismo exacerbado... Não seguem os conselhos e as indicações dos profissionais de educação... Seja por excesso de zelo... Capricho ou outra... É imperioso que os ouçam... Trabalhem em conjunto... É fundamental que os professores e técnicos não se coloquem a jeito e cumpram com as suas obrigações... Sempre no sentido do aluno... É imperativo que a escola... Através das suas estruturas directivas... Não vá em conversas de boicotes e penalize quem de direito... É essencial que o ministério da educação acabe com as politicas erróneas de papel só porque sim... Simplificando... Estruturando e munindo as escolas de recursos... Humanos... Espaciais e materiais... É substancial que valorizem os profissionais... Que se apostem em politicas de rotatividade... Para que se acabem com os especialistas e se tornem todos seres responsáveis e capazes de actuar nas diferentes situações... Para que a inclusão funcione... É indispensável que se abandonem as conversas fingidas... Da paixão pela educação especial... Como um trabalho realizador e intenso... De uma profundidade mágica e quase orgástica... Quando no fundo se escondem todos em gabinetes recônditos... Por entre resmas de papeis... Prémios... Louvores e avaliações... Sejam do ministério da educação... Da saúde... Segurança social ou autarquias...

A verdade é que muitos dos profissionais e encarregados de educação... Preferem enfatizar a vida em monólogos pútridos e fastidiosos... Ao invés de actuar e mudar...  Afinal... Há muito que se diz que... “(...) a maior tarefa que se apresenta às escolas é criar ambientes de aprendizagem que fomentem a equidade em relação aos resultados educativos de todos os alunos”.  (Margaret Wang, 1994)...

Qual e a ideia?... É ter um aluno estacionado dentro de uma sala de aula?... Dizer que vai e que faz?... Não será melhor... Deixarmo-nos de tretas... Chazinhos e debates de ocasião... Grupos no facebook ou wathapp... Formações de leigos em tudo o que se refere ao terreno... Excessivamente bem pagos e desvirtuados da realidade... E começarmos de facto com a inclusão possível?... Aproveitar o recreio... O refeitório... As actividades desportivas e os clubes... Para aglutinar estes alunos e sensibilizar todos para o mesmo... No sentido de construir uma sociedade mais justa e aberta...

A exigência ridícula por mudança e a falta de cumprimento das orientações... As conversas do passado... Arcaicas e em desuso... O bater no peito pelas boas práticas... Projectos de sucesso ou pseudo êxito em detrimento da estruturação de um futuro... Lógico e praticável... O desconhecimento dos decretos... Latos e pouco explicados... A ignorância e o não querer saber... Crescer... Ou simplesmente evoluir...

O gostar destes alunos... Limitados e deficientes... Mas à distância... As conversas de café... A paixão pela profissão e a realização total... Numa fuga a sete pés dos projectos mais desafiantes... Nomeadamente dos alunos mais graves... A aversão aos cheiros... À baba que sai da boca... Ou até... Ao facto destes alunos serem demasiado incisivos... Numa inviabilização de um processo... Com ameaças de baixas... Afastando e escondendo alunos em pleno século XXI... Impedindo que comam num refeitório... Porque fazem barulho ou presumivelmente... Porque dão mais trabalho... Não deixar que brinquem com os outros... Porque se podem magoar... Ou até... Impedir que saiam da sala... O optar consciente pela recusa... Fuga e desrespeito por uma linha vigente... Enfim... Uma amálgama de confusões... Que nada apoiam o sucesso educativo ou social... Andando e arrastando vidas... Num país de benefícios... Condescendendo e negociando enquanto der...

Acabei por me vir... Completamente extenuado... Sensação que me acalentou por momentos... Relaxei e deixei-me estar... Não fiquei mal... Mas já tinha tido melhor... No calor da coisa... A inclusão gritou e caiu sobre mim... Numa encenação magicamente soberba... Ainda assim... Exagerada... Estou certo que foi puro fingimento... Afinal... Já ando por cá há algum tempo...

Bibliografia:

Introdução à Educação Permanente; Paul Lengrand (1970)

A Educação de Alunos com Multideficiência nas Escolas do Ensino Regular; Fernanda Ladeira, Isabel Amaral (1999)

Caminhos para as Escolas Inclusivas; Mel Ainscow, Gordon Porter, Margaret Wang (1997)

António Pedro Santos 

I Feira de Projetos Inclusivos

A inclusão apresenta-se como um direito universal.

Como desígnio, transporta na sua essência, a intenção de abarcar todas as pessoas, independentemente da sua aparência, estado ou condição, necessidades, capacidades e limitações. Promovendo a igualdade de oportunidades, combatendo o isolamento, a marginalização, a intolerância e minimizando barreiras.

A inclusão, como ato de incluir e de acrescentar coisas, representa socialmente, um ato de igualdade entre os diferentes indivíduos. No sentido em que insere, aglutina e moderniza consciências, correntes e pensamentos. Deste modo, todos têm o direito de se inteirar e participar nas várias dimensões do seu ambiente de integração - sem sofrer qualquer tipo de discriminação e/ou preconceito.

A I Feira de Projetos Inclusivos pretende ser uma mostra de intenções que combatam a resignação e a inércia. Numa verdadeira exposição de trabalhos, de diferentes locais, contextos e realidades. Feitos com o propósito de incluir e de transpor barreiras, implementados e produzidos para atenuar desigualdades, realizados de pessoas para pessoas, para que sobressaiam e se valorizem qualidades e capacidades.

Ao longo do mês de fevereiro de 2022 iremos semanalmente expor projetos e atividades inclusivas a uma escala global, onde mostraremos como a inclusão é implementada pelo mundo.

Metodologia:

Ao longo do mês de Fevereiro e semanalmente, serão publicados novos posts/artigos (segundas e sextas).

Alguns dos participantes:

CRTIC - Centro de Recursos TIC para a Educação Especial (Faro); Ed Roberts Campus (EUA); Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal; Rotary Clube de Loulé; Portal Clean; Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro (Caldas da Rainha); APTO - Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais; Agrupamento de Escolas Gil Eanes (Lagos); Santa Casa da Misericórdia do Porto; Vencer Autismo; Unidade Sócio-Ocupacional - Sorrir M - Casa do Povo de S. Bartolomeu de Messines; ASPAYM Málaga (Espanha); Escola Técnica Profissional da Moita; Agrupamento de Escolas Dr. Jorge Augusto Correia - (Tavira); ASPROMIN - Asociación Protectora de Personas con Discapacidad Intelectual de la Cuenca Minera (Espanha);  ARCIL - Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã; ACASOAssociação Cultural e de Apoio Social de Olhão; entre outros...

Visualizem!... Comentem e divulguem!

Organização:

Departamento de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Padre João Coelho Cabanita (Loulé)

Partilhamos link do Projeto para divulgação:

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