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educação diferente

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

educação diferente

EDUCAÇÃO, SOCIEDADE E DEFICIÊNCIA

CURSO: EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

TIPOLOGIA:

Em regime de e-learning

ORGANIZAÇÃO:

6 Módulos divididos por 6 semanas.

CALENDARIZAÇÃO:

Módulo I - 16 de Fevereiro;

Módulo II - 23 de Fevereiro;

Módulo III - 2 de Março;

Módulo IV - 9 de Março;

Módulo V - 16 de Março;

Módulo VI - 23 de Março.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO:

Áudio, vídeos, PDF, imagens, links, entre outros...

CERTIFICADO:

Digital correspondente a 30 horas de formação.

Atenção: O curso não é acreditado.

ORGANIZAÇÃO:

EDUCAÇÃO DIFERENTE

MAIS INFORMAÇÕES EM:

edif@sapo.pt

cerfapie@gmail.com

Instituto Rodrigo Mendes

 

Somos uma organização sem fins lucrativos com a missão de colaborar para que toda pessoa com deficiência tenha uma educação de qualidade na escola comum.

Nosso sonho é fazer parte da construção de uma sociedade inclusiva, que garanta a igualdade de direitos e valorize as diferenças humanas. Para isso, desenvolvemos programas de pesquisa, formação continuada e controle social na área da educação inclusiva.

1994
O Instituto Rodrigo Mendes (IRM) foi fundado na cidade de São Paulo com o objetivo de oferecer a pessoas com deficiência oportunidades de desenvolvimento por meio da arte. Seu idealizador, Rodrigo Hübner Mendes, começou a pintar quando tinha 19 anos, logo após ter sofrido um acidente. Essa experiência foi de tal importância para o processo de reconstrução de sua autonomia que decidiu fundar o Instituto, inicialmente concebido como uma escola de artes.

1996
Após ter tomado conhecimento da filosofia de inclusão social, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Conselho do IRM decidiu mudar o posicionamento da instituição, transformando-a numa escola aberta a todas as pessoas interessadas por artes, independentemente de suas origens sociais, culturais ou de suas características físicas, intelectuais e sensoriais.

2005
O IRM inaugurou uma nova etapa da sua história. Visando colaborar para que a rede pública de ensino brasileira fosse capaz de atender alunos com algum tipo de deficiência na sala de aula regular, o Instituto desenvolveu o Programa Plural. Suas primeiras edições tinham como foco a formação continuada sobre educação inclusiva por meio da experiência em artes visuais.

Nesse mesmo período, ao se aproximar da realidade das escolas públicas brasileiras por meio do programa PLURAL, o Instituto percebeu que os educadores já dispunham de interessantes experiências de educação inclusiva. A direção do IRM, então, vislumbrou a criação de um portal na Internet destinado à troca de experiências e à construção de conhecimento, a partir das práticas das próprias escolas.

2007
O Instituto inaugurou um Centro de estudos voltado à produção de conhecimento sobre educação inclusiva. Seu foco tem sido o desenvolvimento de estudos de caso e documentários sobre experiências exemplares de escolas inclusivas em todo o mundo. Além disso, o centro de estudos oferece consultoria, produz publicações e promove eventos e seminários. Merecem destaque a publicação do livro “Artes Visuais na Educação Inclusiva”, a realização de palestras no Museu Metropolitan (Nova Iorque) e na Universidade de Harvard (Cambridge) e o apoio técnico ao Governo de Angola.

2009
A ideia de criar um portal na internet começou a se transformar em realidade durante um seminário realizado em Cambridge, pela Escola de Educação de Harvard, do qual o fundador do IRM, Rodrigo Hübner Mendes, participou como conferencista. Nessa ocasião, foram identificados os primeiros parceiros do projeto e iniciou-se o desenho conceitual e estratégico da iniciativa, posteriormente batizada de DIVERSA.

2010
O IRM começou uma parceria com o Ministério da Educação (MEC), resultando no lançamento do projeto DIVERSA. Sua finalidade é disponibilizar os conteúdos desenvolvidos pela equipe de pesquisa do Instituto e apoiar educadores, gestores de escolas, secretarias de educação e especialistas que se sentem desafiados a incluir pessoas com deficiência na escola comum. A plataforma DIVERSA permite também a interação e a troca de experiências entre seus usuários. Esse projeto marcou uma mudança estratégica do IRM ao colocar a educação pública como foco principal de suas ações, lugar até então ocupado pela arte.

2012
A parceria com o Ministério da Educação foi ampliada por meio da criação do projeto Gestão Pública, observatório hospedado na plataforma DIVERSA, que tinha como objetivo monitorar o cumprimento de compromissos públicos em relação à educação inclusiva assumidos por secretarias de educação. Essa iniciativa contemplou 54 municípios de 18 estados brasileiros, estimulando um processo de controle social que ultrapassa os limites destas regiões.

Nesse mesmo ano, teve início o primeiro curso semipresencial do IRM, desenvolvido em parceria com o Instituto Camargo Corrêa. As aulas eram ministradas por especialistas em educação inclusiva e transmitidas ao vivo, por meio de um canal de TV. Participaram desse projeto 350 educadores, diretores de escolas e gestores públicos de 5 estados brasileiros.

Além disso, o IRM começou um relacionamento com a Agência Europeia para Necessidades Especiais e Educação Inclusiva, tendo participado como único representante do Brasil no evento Raising Achievements for All Learners, realizado na Dinamarca.

2013
Foi criado o projeto Portas abertas para a inclusão, realizado em parceria com a Fundação FC Barcelona e o UNICEF. A iniciativa tinha como objetivo colaborar para a construção do legado social nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Sua principal etapa foi um curso de formação sobre educação física inclusiva voltado a profissionais das redes de ensino dos referidos municípios. Esse projeto impactou 145 escolas, 233 educadores e 22.500 estudantes.

2014
A atuação do IRM na área de pesquisa e construção de conhecimento sobre educação inclusiva resultou em um convite para que o Instituto participasse como corresponsável pela realização do seminário “The quest for Global Inclusion: How People with Disability Impact Social Change and Educational Reform”, organizado pela Faculdade de Educação de Harvard. O evento teve como objetivo discutir o status mundial da educação inclusiva e perspectivas de novos avanços com importantes formadores de opinião e pesquisadores do tema no mundo.

No segundo semestre, o Instituto Rodrigo Mendes desenvolveu um novo projeto de formação, em parceria com o Instituto Camargo Corrêa. Seu objetivo era apoiar equipes de secretarias de educação no planejamento de políticas de inclusão escolar por meio da utilização do Plano de Ações Articuladas (PAR). O curso, intitulado EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PAR, teve a duração de 3 meses e contemplou 17 municípios, distribuídos em 9 estados brasileiros.

2015
O IRM foi convidado pelo Governo de Angola para desenvolver um projeto de consultoria, visando apoiar o Ministério da Educação Angolano na criação de uma política nacional de educação inclusiva.

Teve início também a segunda edição do projeto Portas abertas para a inclusão, ampliado para 15 capitais brasileiras.

2016
Neste ano, o IRM deu continuidade ao Portas abertas para a inclusão, que em sua terceira edição formou 347 cursistas com 119 projetos. Foram impactados 32.325 estudantes e 7.154 familiares de 16 municípios em 15 estados do país.

Além disso, dois projetos foram desenvolvidos: o DIVERSA presencial e o Ensino médio inclusivo – Construindo uma escola para todos. O DIVERSA presencial realiza formações sobre educação inclusiva para agentes da educação, que, posteriormente, replicam todo o conhecimento e experiências em suas cidades. Em 2016, o projeto certificou 51 cursistas de seis municípios do estado de São Paulo.

Já o Ensino médio inclusivo oferece formação continuada para professores e gestores que atuam na rede pública de ensino, com o propósito de aumentar a consciência sobre os direitos e os princípios legais e atitudinais da educação inclusiva, estimulando o desenvolvimento de projetos de intervenção local. Neste ano, o curso formou 144 cursistas com 54 projetos, impactando 14.637 estudantes e 3.576 familiares, de oito municípios em quatro estados brasileiros.

2017
As segundas edições do DIVERSA presencial e do Ensino médio inclusivo aconteceram neste ano. O primeiro certificou 119 cursistas e impactou 13.444 estudantes, de oito municípios do estado de São Paulo. Já o segundo formou 243 educadores com 81 projetos, impactando 23.685 estudantes e 3.576 familiares da cidade de São Paulo.

O DIVERSA presencial passou a ter também a modalidade monitoramento, cuja proposta é envolver os municípios egressos da edição anterior do DIVERSA presencial vigente, e colaborar para a replicação da metodologia do projeto em formações continuadas, planejadas e executadas pelos próprios educadores em suas cidades.

2018
Com base no sucesso do Portas abertas para a inclusão, curso de formação em educação física inclusiva, o IRM criou o projeto Portas abertas para a inclusão EAD, em parceria com a Fundação FC Barcelona e o UNICEF. O primeiro curso de formação online do IRM abrangeu todos os 26 estados e o distrito federal do país.

Neste ano, o IRM criou também o projeto Materiais Pedagógicos Acessíveis (MPA), que teve início no segundo semestre, cuja Diretoria Regional de Ensino (DRE) da cidade de São Paulo é escolhida a cada edição, sendo que a DRE Capela do Socorro foi a primeira contemplada. O MPA é uma formação em serviço para educadores que atuam no processo de escolarização de estudantes público-alvo da educação especial em escolas comuns. O objetivo é contribuir na construção de materiais pedagógicos acessíveis que auxiliem o processo de ensino-aprendizagem de estudantes com e sem deficiência. Na formação oferecida à DRE Capela do Socorro, 35 cursistas foram certificados e 14 materiais foram desenvolvidos, impactando 420 estudantes.

Além disso, neste ano aconteceram as terceiras edições do DIVERSA presencial e do Ensino médio inclusivo. O primeiro formou 254 cursistas, de oito municípios do estado de São Paulo, impactando 18.507 estudantes. Já o segundo formou 409 educadores e impactou 27.461 estudantes e 3.547 familiares, de 12 municípios da Grande São Paulo.

2019
O IRM completa 25 anos de atividades e continua seus projetos de referência em formação sobre educação inclusiva. O DIVERSA presencial está na quarta edição e forma, neste ano, 218 cursistas de oito municípios do estado de São Paulo, com o impacto de 56.495 estudantes.

Portas abertas para a inclusão também continua em sua versão EAD, até agora com cerca de 46 mil inscritos e mais de 6 mil certificados. Já o MPA teve duas edições em 2019. No primeiro semestre do ano, a DRE Itaquera foi contemplada. Foram certificados 30 educadores, 12 materiais foram desenvolvidos, e 486 estudantes impactados. No segundo semestre, a formação foi realizada na Baixada Santista em três municípios: Guarujá, Cubatão e Santos. Foram certificados 25 educadores, 10 materiais foram desenvolvidos, e 432 estudantes impactados.

2020
No começo deste ano, o IRM participou da formação “Jovem de Futuro | Gestão Inclusiva” no Piauí. O projeto impactou 50 educadores da Secretaria de Educação do Estado.

Devido à pandemia da covid-19, o instituto teve que se reinventar e remodelar seus projetos e suas ações. A partir disso, desenvolvemos a pesquisa “Protocolos sobre Educação Inclusiva durante a pandemia da covid-19, um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais”, e criamos uma série composta por 7 webinários sobre Educação Inclusiva durante a pandemia.

No meio do ano, lançamos o livro “Educação Inclusiva na prática”, organizado pelo nosso superintendente, Rodrigo Hübner Mendes.

Portas abertas para a inclusão EAD, atingiu mais de 100 mil inscritos, impactou cerca de 760 mil estudantes e 31 mil escolas.

Em 2020, também fizemos a quarta edição do MPA e a quinta edição do “DIVERSA presencial”, realizadas virtualmente por conta da pandemia. O MPA contou com a participação de três municípios: Nova Odessa, Peruíbe e Cruzeiro. 30 cursistas foram certificados e 11 projetos foram desenvolvidos. Já o DIVERSA presencial foi realizado com 5 municípios, impactando 39 educadores. O eixo de monitoramento desse projeto contemplou 3 municípios que haviam participado da formação no ano anterior.

https://institutorodrigomendes.org.br/#topo

Como não deixar ninguém para trás nas aulas de educação física?

 

Esse foi o tema do primeiro de uma série de três webinários, realizada pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM), para refletir a respeito de educação física inclusiva e os benefícios da atividade física na vida das pessoas. O primeiro webinário será dia 19/10, a partir das 17h (Brasília), e abordará sobre "Como não deixar ninguém para trás nas aulas de educação física?". A transmissão contará com Libras, legendas em tempo real e audiodescrição, e poderá ser acompanhada pelo nosso Facebook e Youtube: https://www.facebook.com/institutorod... https://www.youtube.com/institutorodr... #DescriçãoDaImagem Card roxo com letras brancas. Texto: 19 de outubro, às 17h. Como não deixar ninguém para trás nas aulas de educação física? Fotos dos participantes: Rodrigo Hübner Mendes, CEO e Fundador do Instituto Rodrigo Mendes; Ana Moser, Presidente e Fundadora do Instituto Esporte e Educação; e Fernanda Pedrosa de Paula, Professora de educação física de Belo Horizonte - MG. Símbolos de Libras, audiodescrição e texto: “Legendas em tempo real”. youtube.com/institutorodrigomendes, facebook.com/institutorodrigomendes. Logotipo do IRM. Fim da descrição.

Conferencia sobre Clínica de Deporte Adaptado Para Personas con Discapacidad Intelectual

 

En la conferencia el profesor Joel Gaillard, presentará el proyecto: Alive & Kicking "viviendo y pateando", iniciativa desarrollada por la Universidad de Lorraine en asocio con Erasmus, en el que participan niños y jóvenes con discapacidad intelectual, de diferentes regiones del mundo.

 

CENDA CORP UNIVERSITARIA

Filme: Freaks

 

Realizado por Tod Browning, depois de “Drácula” (1931) e “Iron Man” (1931), “Freaks” é provavelmente o seu melhor filme, a sua obra prima sobre a monstruosidade humana. Esta é uma história de paixões e vinganças, e de diferenças, passada numa companhia de Circo, em que uma trapezista, Cleópatra (Olga Beclanova), se relaciona com Hércules (Henry Victor), mas ainda assim casa-se com o anão Hans (Harry Earles), para tentar ficar com a sua herança. Cleópatra e Hércules desprezam Hans e tentam envenená-lo, mas o plano corre mal quando são atacados pelos monstros.

Este filme de terror é também um documentário, pois a maior parte do elenco são “monstros”, artistas circenses reais com deformações no corpo humano. Os diálogos são tocantes e a mensagem é profunda.

Ficha técnica:

Direção: Tod Browning

Roteiro Willis Goldbeck

Elenco: Wallace Ford, Leila Hyams, Olga Beclanova, Harry Earles, Henry Victor.

Ano : 1932 (EUA)

American Speech-Language-Hearing Association (ASHA)

About AAC 

AAC means all of the ways that someone communicates besides talking. People of all ages can use AAC if they have trouble with speech or language skills. Augmentative means to add to someone’s speech. Alternative means to be used instead of speech. Some people use AAC throughout their life. Others may use AAC only for a short time, like when they have surgery and can’t talk.

There are a lot of different types of AAC. No-tech and low-tech options include things like

  • gestures and facial expressions,
  • writing,
  • drawing,
  • spelling words by pointing to letters, and
  • pointing to photos, pictures, or written words.

High-tech options include things like

  • using an app on an iPad or tablet to communicate and
  • using a computer with a “voice," sometimes called a speech-generating device.

A person may use different types of AAC because there are many ways that we all communicate. An AAC system means all of the tools of this type that a person uses.

Working With A Speech-Language Pathologist 

An SLP can help find the right AAC system for you or your loved one. They also help you and the people you talk with learn how to use AAC to communicate. Not every tool works for every person, so it is important to find the right one for you. SLPs work with other professionals like occupational therapists and physical therapists if you have different physical skills that affect how you access your AAC system. Some AAC tools are covered by insurance, but some are not. Your SLP can help you understand your options.

Common Concerns

You may have questions or concerns about using AAC. Professionals have been studying AAC for years, so we’ve learned a lot about how AAC helps people communicate. Here are some of the areas that research has helped us understand.

Age, Skills, and Timing

Some people wonder if children need to be a certain age before they can use AAC. Research shows that AAC helps people of all ages (even those younger than 3 years old)! You can use AAC early. There are no thinking skills, test scores, or other milestones that you need to reach before AAC can help.

Talking and Motivation

A lot of people wonder if using AAC will stop someone from talking or will slow down language development. This is not true—research shows that AAC can actually help with these concerns! People who use AAC can also learn how to read and write.

Movement

You might wonder how someone can use AAC if they have trouble moving their arms and hands. There are many ways to use an AAC system besides touching it. Your SLP may work with occupational therapists (OTs) and physical therapists (PTs) to find the best way for each person to use their AAC system.

REMEMBER . . .

You probably have other questions. The best person to talk to about AAC is an SLP. A good place to find an SLP who specializes in AAC is ASHA’s Profind.

Other Resources 

This list does not include every website on this topic. ASHA does not endorse the information on these sites.  

Somos Punks ou Não? - 5ª Punkada

 

"Somos Punks ou Não?" é um projeto de APCC (Associação de Paralisía Cerebral de Coimbra) e Omnichord.

Documentário por Casota Collective

Realizado por Telmo Soares

Assistente de realização: Manuel Gil

Assistente de produção: Miguel Ferraz

Captação de som: Pedro Marques Mistura e masterização: Rui Gaspar

Edição: Telmo Soares

Os 5ª Punkada são Fausto Sousa, Fátima Pinho, Miguel Duarte, Jorge Maleiro e Paulo Jacob

 

 

Paralisia Cerebral - afinal, o que é?

 

Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra

Visão
Ser uma organização de referência, a nível nacional e internacional, na habilitação e integração plena da pessoa com deficiência e incapacidades e outras em situação de desvantagem.

Missão
Promover a inclusão social de pessoas em situação de desvantagem, com especial incidência nos que têm deficiência e/ou incapacidade.

Valores
1- Ética, integridade e respeito na relação com os clientes.

2- Inovação e serviço focalizado no cliente.

3- Solidariedade e espírito de entrega ao outro.

4- Espírito de equipa (trabalho em equipe transdisciplinar).

5- Criatividade e adaptação à mudança.

6- Lealdade no relacionamento interpessoal.

7- Procura permanente de melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados.

Política de Qualidade
1- Compromisso com a melhoria contínua da eficácia do Sistema de Gestão de Qualidade.

2- Motivar e incentivar clientes para serem parceiros activos na defesa dos seus direitos.

3- Desenvolver acções tendo em conta as necessidades do cliente e da comunidade envolvente.

4- Procura contínua de satisfação do cliente e de outras partes interessadas.

5- Investir de forma contínua no desenvolvimento de competências dos colaboradores e na melhoria dos níveis de motivação e satisfação.

6- Alargar a oferta de serviços, abrangendo novas áreas e grupos de clientes.

7- Divulgação pública das actividades.

8- Cumprimento dos requisitos legais e regulamentares.

https://www.apc-coimbra.org.pt/

Qu’est-ce que la CAA ?

Qu’est-ce que la CAA et à qui est-elle destinée ? Quelles sont les différentes sortes de CAA ? Quels sont les avantages de la CAA ?

Qu’est-ce que la CAA ?

CAA est un acronyme qui signifie Communication Améliorée et Alternative.

Les systèmes de communication, les stratégies et les outils qui remplacent ou complètent la parole naturelle sont connus sous le nom de Communication Améliorée et Alternative. Ces outils aident les personnes ayant des difficultés à communiquer par la parole.

Le premier « A » dans CAA signifie Communication Améliorée. Lorsque vous améliorez quelque chose, vous faites un ajout ou vous le complétez. La Communication Améliorée consiste à compléter la parole (avec des signes, des symboles, un tableau, par exemple) afin de renforcer la clarté de votre message pour votre interlocuteur.

Le second « A » signifie Communication Alternative. C’est à dire lorsque vous n’êtes pas en mesure de parler, ou que votre discours n’est pas compréhensible même si vous y ajoutez quelque chose. Dans ce cas, vous devez communiquer autrement.

La CAA est un ensemble d’outils, de systèmes et de stratégies qui aide une personne à communiquer lorsque celle-ci n’en n’est pas capable efficacement par la parole.

A qui est destinée la CAA ?

Il existe une grande variété de raisons qui peuvent avoir pour conséquence qu’une personne soit privée de l’usage de la parole. Ce peut être dû à une déficience qui a affecté le développement de la parole de la personne ou à un trouble acquis qui a affecté la capacité de la personne à parler.

Communiquer sans la parole

Communiquer sans la parole génère de la frustration chez de nombreuses personnes. La personne dépourvue de parole ainsi que ses interlocuteurs peuvent se sentir perdus et frustrés lorsque les messages ne peuvent pas être transmis de manière efficace. Il arrive souvent qu’une personne qui ne peut pas parler souhaite communiquer de nombreuses pensées, mais celles-ci ne peuvent être exprimées par aucun moyen. Lorsqu’une personne est incapable de parler, les autres portent souvent un jugement quant à ses compétences, son potentiel et son aptitude à réfléchir et à apprendre. Une personne ne pouvant pas parler apprend rapidement que certaines choses sont faciles à communiquer (par exemple, atteindre la télécommande de la télévision pour suggérer que vous voulez changer de chaîne), et que d’autres sont difficiles à exprimer (par exemple, que l’émission de télévision vous rappelle un membre de la famille qui est décédé).

Pour surmonter ces difficultés, nous devons trouver des moyens alternatifs pour communiquer en utilisant la CAA.

Quels sont les types de CAA qui sont souvent utilisés ?

La CAA intègre tous les outils et les stratégies qu’une personne peut utiliser pour communiquer quand celle-ci n’est pas en mesure de parler.

CAA non assistée - ou CAA qui ne nécessite aucune assistance physique ou aucun outil :

  • Expressions faciales
  • Langage corporel
  • Gestes
  • Langage des signes

CAA assistée - ou CAA qui nécessite l’utilisation d’outils ou de matériels.

  • Des tableaux de symboles
  • Des cartes
  • Des claviers
  • Des synthétiseurs vocaux
  • Des applications de CAA pour appareils mobiles

Lorsque l’on s’apprête à utiliser la CAA, on utilise généralement un outil technologique (par exemple, un synthétiseur vocal, ou une application de CAA pour iPad), ou un outil plus classique basé sur l’utilisation du papier (par exemple, un livre ou un tableau).

Capture d'écran de Proloquo2Go

Un système de CAA peut être un système textuel nécessitant l'utilisation d'un clavier. Cela peut généralement convenir à une personne ne pouvant pas parler mais ayant développé ou conservé de bonnes compétences en lecture et en écriture. Proloquo4Text est la solution de CAA textuelle d'AssistiveWare.

Capture d'écran de Proloquo4Text

De nombreuses personnes ne pouvant pas parler n'ont pas encore acquis de compétences en lecture et en écriture. Dans ce cas, nous leur proposons une solution de CAA basée sur des images, des photos, ou des pictogrammes. Nous appelons cela la CAA à base de pictogrammes. Ces images ou ces pictogrammes représentent des mots ou des phrases. Proloquo2Go est la solution de CAA d'AssistiveWare à base de pictogrammes.

Proloquo2Go: la solution de CAA basée sur les pictogrammes d’AssistiveWare

Communicateurs multimodaux

Beaucoup de personnes ne pouvant pas parler mais utilisant la CAA sont des communicateurs multimodaux. Cela signifie qu'ils peuvent communiquer leurs messages de plusieurs manières différentes. Ils utilisent peut-être une combinaison de sons et d'approximations de mots, des gestes et des signes ainsi qu'un système de CAA. Les différentes méthodes de communication doivent être valorisées et respectées. Toute communication nous renseigne sur la personne et la situation.

Ce n'est pas parce qu'une personne peut communiquer sous forme de mots ou de sons qu'elle n'est pas éligible à la CAA. Équiper une personne dont la parole est limitée avec un système de CAA lui permettra de disposer d'un vocabulaire plus étendu et d'une langue plus développée. Cela lui donnera la possibilité de communiquer bien plus de choses que si elle devait le faire seulement avec la parole.

Les avantages de la CAA

Lorsqu'une personne ne peut pas parler, lui donner des moyens supplémentaires de communiquer ses pensées, ses idées, ses souhaits et ses envies est réellement un atout majeur.

Les personnes qui utilisent la CAA décrivent d'innombrables avantages, notamment :

  • des amitiés plus fortes et relations plus profondes
  • des interactions sociales plus riches et plus fréquentes
  • un rôle social plus important : membre de la famille, ami, professionnel, étudiant
  • une autonomie et un pouvoir décisionnel accrus sur leur propre vie
  • une indépendance accrue
  • plus de respect de la part des autres
  • une plus grande participation à leur vie familiale et communautaire
  • un meilleur partage de l'information avec les médecins
  • une amélioration de la sécurité personnelle dans divers milieux de soins, comme les hôpitaux ou les établissements à long terme
  • plus d'opportunités d'emploi et de bénévolat
  • une amélioration de la santé physique et mentale

Les orthophonistes, les éducateurs et les familles signalent souvent des avantages supplémentaires. Parmi ceux-ci, une augmentation de la production de la parole ou des tentatives de mots parlés, des relations plus fortes avec les membres de la famille et les soignants, une meilleure compréhension du langage réceptif et plus encore.

Les personnes utilisant la CAA déclarent qu’avant d’avoir un système de communication ils ont expérimenté :

  • plus d'isolement et de solitude
  • plus de frustration et de colère envers leurs proches
  • une plus grande vulnérabilité, surtout pour les personnes seules dans un cadre institutionnel
  • le sentiment d’être écartés des décisions importantes concernant leur propre vie
  • l'incapacité de montrer ce qu'ils savent ou peuvent apprendre

La CAA est simplement un outil qui aide les personnes qui ne peuvent pas parler. Mais la communication est toujours une rue à double sens, une interaction entre deux personnes ou plus. Les familles, les amis, les équipes scolaires, les collègues, les médecins et d'autres personnes peuvent tous tirer bénéfice d'une formation et de conseils sur la façon d'être un bon partenaire de communication pour les personnes qui utilisent la CAA. La formation des partenaires de communication comprend l'apprentissage de la façon dont la personne qui utilise la CAA veut être soutenue.

Le parcours de CAA

La communication est un droit humain fondamental. La CAA permet aux personnes souffrant de troubles de la communication de retrouver leur voix. Avant de débuter un parcours de CAA, il se peut que vous vous demandiez si celle-ci est vraiment nécessaire. La CAA vous sera-t-elle profitable ? À partir de quel moment devriez-vous envisager d'utiliser la CAA ? Si vous avez besoin d'aide pour répondre à ces questions, veuillez consulter l'article « Avons-nous besoin de la CAA ? »

Si vous souhaitez savoir où vous en êtes dans le parcours CAA, faire des plans pour accompagner le changement et la progression, veuillez vous reporter à notre Guide Apprendre la CAA. Cela peut vous aider à choisir le système de CAA qui convient à une personne, mettre en place une démarche de CAA et enfin, à développer le langage et la communication.

Bonne chance ! N'hésitez pas à solliciter notre équipe support si vous avez besoin d'aide en cours de route.

L'équipe d'AssistiveWare

Liens et références

https://www.assistiveware.com/fr/

 

Bulgarian Association for Development of Psychomotricity (BAPMТ) Educational Psychomotricity

The Educational Psychomotricity works towards the achievement of autonomy through self-regulation. This happens through various experiences in relation to the material and personal environments. The practice of Psychomotricity has an impact on the development of Fine and Gross Motor Skills; coordination; balance; understanding of time and space; perception; attention; interaction with materials and environment; recognition of stimuli, etc. In the psychic area, Psychomotricity provides a space to deal with anger, joy, anxiety, passiveness and other feelings. It also helps to integrate developmental trauma through enhancing the body-awareness and using symbol play to understand threatening experiences. In addition, attention to others, social competences, cooperation, understanding of emotions, taking responsibility and empathy are enhanced.

More detailed steps in the process of Educational Psychomotricity could be mentioned as followed:

–  Support the development of the symbolic function through the pleasure that the child

experiences when moving, playing and creating something new;

– Help for the child to pass through the different levels of symbolism and to allow the child to experiment with the movement from the “pleasure to move to the pleasure of thinking”;

– Support for the development of the reassurance process with a view to anxiety and to use pleasure in all motor activities. In this way, the Psychomotor Practice will perform its preventive function by providing support for the child to reduce the influence of anxiety by understanding and handling it;

– Support for the development of the process of decentralization and revealing the pleasure of operational intelligence….

https://bapmt.com/?lang=en

 

Qu’est-ce que l’autisme ?

 

Selon la classification internationale des maladies de l’OMS (CIM10), l’autisme est un trouble envahissant du développement qui affecte les fonctions cérébrales. Il n’est plus considéré comme une affection psychologique ni comme une maladie psychiatrique.

Différentes terminologies sont utilisées:

  • Autisme
  • Trouble autistique
  • Spectre autistique
  • TED (Troubles Envahissants du Développement)
  • TSA (Troubles du Spectre Autistique)

L’autisme est un trouble sévère et précoce du développement de
l’enfant apparaissant avant l’âge de 3 ans.

Il est caractérisé par:

  • un isolement
  • une perturbation des interactions sociales
  • des troubles du langage, de la communication non verbale
  • et des activités stéréotypées avec restriction des intérêts

Troubles de la communication

Perturbation des relations sociales et des troubles du comportement, l’autisme est un trouble du développement neurobiologique dont le diagnostic se fait sur la base de caractéristiques du comportement et du développement. La notion de spectre des désordres autistiques intègre à la fois des tableaux cliniques et plus atypiques, du fait de la variabilité des symptômes dans leur sévérité ou l’âge de leur apparition, et d’autre part, l’association avec d’autres troubles (retard du développement intellectuel, épilepsie, …).

Altérations des interactions sociales

Elles se traduisent par une appréciation adéquate des signaux sociaux ou émotionnels, comme en témoignent:

  • l’absence de réaction aux émotions d’autrui
  • le manque d’adaptation du comportement au contexte social
  • la faible utilisation des messages sociaux
  • et surtout le manque de réciprocité émotionnel et sociale

Altérations de la communication

Elles se traduisent par

  • un manque d’utilisation sociale des acquisitions langagières, quel que soit le niveau
  • des anomalies dans le jeu du faire semblant ou du jeu d’imitation sociale, un manque de réciprocité dans les échanges conversationnels
  • un manque de souplesse dans l’expression verbale
  • un manque de créativité et de fantaisie dans le processus de pensée
  • un manque de réaction émotionnelle aux sollicitations verbales et non verbales
  • un manque de geste d’accompagnement pour accentuer et faciliter la compréhension de la communication verbale

La forme et le contenu du langage sont inhabituels: écholalie, néologisme, prosodie particulière, compréhension littérale,…
La communication non-verbale est également altérée: évitement du regard, incapacité à décoder les expressions faciales.

Caractère restreint, répétitif et stéréotypé du comportement, des intérêts et activités

En témoignent

  • une tendance à rigidifier et ritualiser de nombreux aspects du fonctionnement quotidien
  • un attachement spécifique à des objets insolites
  • une insistance pour effectuer certaines activités routinières selon des rituels n’ayant pas de caractère fonctionnel
  • des stéréotypes moteurs
  • un intérêt particulier pour les éléments non fonctionnels des objets
  • une résistance à des changements
  • une opposition à toute modification de l’environnement personnel

Un besoin d’immuabilité, d’être accompagné dans les phases d’attente ou de changement, des réponses sensorielles inhabituelles sont souvent observées et varient d’une personne à l’autre chez une même personne dans un temps donnée.

Particularités sensorielles ou perceptives

Sur le plan cognitif, les personnes avec autisme ont un traitement particulier des données:

  • Difficultés à réguler les informations (prioriser une consigne à la fois)
  • Focalisation sur un détail en particulier
  • Difficultés à généraliser une information
  • Fonctions exécutives altérées (capacité à organiser, planifier)

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La SATED

 

La SATED est une association philanthropique et de bienfaisance qui a pour but la défense des intérêts matériels et moraux des familles d’enfants et adolescents présentant un Autisme ou un Trouble du Spectre Autistique (TSA). Nos missions principales sont les suivantes :

  • Accompagner les parents, pour la garde d’enfants avec Autisme et ou TSA (ATED Sitting).
  • Proposer aux enfants avec Autisme et/ou TSA l’accès aux loisirs et à la culture, par un accompagnement adapté.
  • Proposer aux familles des temps de répit.
  • Fournir informations, entraide, soutien social et soutien moral aux familles ayant à leur charge une ou plusieurs personnes avec autisme et/ou TSA.
  • Œuvrer dans le partenariat territorial pour favoriser l’ouverture de structures spécialisées pour enfants et adolescents avec Autisme et/ou TSA.

 

La SATED a un rayonnement régional. Nous ouvrons nos actions à toutes les familles domiciliées dans la région des Hauts de France, depuis la réforme territoriale. En 2017, nous avons accueilli 110 familles, soit 116 enfants et adolescents. Afin de répondre aux besoins des familles, la SATED accueille les enfants avec Autisme et/ou TSA, quel que soit l’accompagnement dont ils bénéficient en semaine (PECS, TEACCH, ABA, MAKATON, sans prise en charge…). Un travail partenarial fort est mis en place avec les établissements qui accueillent les enfants en semaine, afin d’assurer la continuité de leur projet individualisé. Nous respectons les recommandations de la Haute Autorité de Santé, mais nous respectons aussi les volontés, le parcours et le choix des familles, de ce fait aucune méthode éducative n’est imposée.

La génèse du projet La création de ce projet est essentiellement dûe à la mobilisation des parents fondateurs et adhérents de l’association « ATED 80 », déclarée le 13 avril 2003 à la préfecture d’Amiens. Le constat réalisé par cette association, regroupant environ une dizaine de familles, portait sur l’absence de solutions institutionnelles en terme de loisirs pour les jeunes avec autisme et/ou TSA. En effet, la seule possibilité pour ces familles était le maintien à domicile. Considérant qu’il n’y avait nulle fatalité à cette absence de réponses, et devant l’impossibilité de ces jeunes en situation de handicap à fréquenter les structures de loisirs ordinaires, l’association s’est donc mobilisée afin de faire entendre sa voix et de proposer la création de loisirs dans la Somme. Par la suite, l’ATED 80 s’est ouverte à l’ensemble de la région Picardie. Elle a changé de nom pour s’appeler SATED en Picardie. En 2017, après la réforme territoriale, nouveau changement de nom et de logo pour l’association qui s’appelle désormais SATED, soutenir l’autisme – en Hauts de France. À ce jour, la SATED a multiplié ses activités afin de répondre au mieux aux besoins des familles et des enfants. Les modalités d’accueil se sont diversifiées et les journées d’activités sont plus nombreuses. Les projets de la SATED sont aujourd’hui connus de tous les partenaires et instances du médico-social. La SATED œuvre auprès des acteurs régionaux impliqués dans la prise en charge de l’autisme. L’expertise de la SATED, dorénavant reconnue également en terme d’observations sur le répit, lui vaut d’être de plus en plus sollicitée pour représenter les familles concernées par l’autisme et/ou les TSA.

La Educación en Cuba

 

Documental elaborado con materiales bajados de internet y fotografias personales de mis visitas a centros educativos de la isla. Se pretende mostrar la realidad de la Educación cubana , con sus logros y carencias, debidas en gran parte estas últimas, al bloqueo, el "Periodo Especial" y la actual crísis mundial. Pese a todo, Cuba tiene un sistema educativo que es considerados por la UNESCO y UNICEF, como de los mejores del mundo, sobre todo comparado con los paises de su entorno.

Formação - Preventing Dementia MOOC

 

Preventing Dementia is a Massive Open Online Course (MOOC), offering university-quality education about the latest research in dementia risk and protective factors. The free course provides an opportunity to engage with the perspectives of a global community, without requiring exams or assignments.

With the ageing of the world’s population, dementia is a major public health issue. Is it possible to modify your risk of dementia? A substantial proportion of risk is associated with advanced ageing as well as genetic risk factors, but the latest research has indicated there are factors you can modify which may decrease your susceptibility to dementia. The Preventing Dementia MOOC investigates the best available evidence about dementia prevention, drawing on a range of expertise from around the globe.

You will have the opportunity to engage in online discussions, and can also participate in research in this field, to help us determine the most effective ways to help people reduce their dementia risk.

Preventing Dementia is suited to everyone - whether you are an individual with an interest in brain health and/or dementia risk reduction, or an allied health professional, clinician, health service provider or health policy professional - this course is designed to be accessible and appealing to people from diverse backgrounds.

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Homenagem - Joaquim Bairrão Ruivo

 

Joaquim Belo Bairrão Ruivo, filho de Joaquim Pereira Bairrão Ruivo e de Ilda Belo Bairrão Ruivo, nasceu em Alcântara, Lisboa, a 6 de junho de 1935.

Nos anos 60 cursou Ciências Pedagógicas (1963) e licenciou-se em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com seminário e apresentação de tese de licenciatura em Psicologia (Alguns aspectos psico-sociais da motivação, 1964). Diplomou-se em Psychopédagogie Spéciale no Institute de Psychologie de l’Université de Paris (1967).
Em 1969 frequentou cadeiras do 1.º ano do curso de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e, em 1973, frequentou cadeiras do 1.º ano de Biologia da Faculdade de Ciências da mesma Universidade.
Em 1977 doutorou-se em Psicologia no Laboratoire de Psychobiologie de l’Enfant, École Pratique des Hautes Études da Universidade de Paris X – Nanterre, com a defesa da tese La paresse en question – étude d’une population de garçons de 11 à 13 ans jugés paresseux par leurs maîtres. A tese mereceu a classificação de «très bien, à l’unanimité du jury». Nesse ano, ainda, fez o curso de Classificação Matemática do Centro de Cálculo Científico da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 1983, a Universidade do Porto concedeu-lhe equivalência ao doutoramento em Psicologia, especialidade de Psicologia da Educação. Frequentou o Post-doctoral special course, organizado pelo Instituto de Psicologia da Educação da Universidade do Porto, na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do Secretariado Nacional de Reabilitação.
Dez anos mais tarde realizou um estágio de formação pós-graduada sobre Pesquisa e Avaliação em Intervenção Precoce no Frank Porter Graham Child Development Center -Universidade da Carolina do Norte, em Chapel-Hill.

Depois de ter lecionado no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, e no Departamento de Educação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, foi professor e investigador na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto entre o ano letivo de 1979-1980 e 2005 (assistente convidado em 1980, professor auxiliar em 1984, professor associado em 1989 e professor catedrático em 1992). Nesta Faculdade foi-lhe atribuído o grau de professor agregado – Psicologia, em 1992.

Dirigiu múltiplos projetos de investigação, nacionais e internacionais, nas áreas da literacia e educação Pré-escolar, da avaliação e intervenção precoce de crianças educacionalmente em risco, da interação mãe-criança e do desenvolvimento da linguagem e cognição e, ainda, da intervenção Socioeducativa. Liderou o primeiro Estudo Epidemiológico da Deficiência Mental em Portugal (1974-1982), realizado pelo Centro de Observação e Orientação Médico-Pedagógica, em colaboração com o Gabinete de Planeamento do Ministério da Saúde e Assistência.

Foi agraciado com o Prémio Psicologia da Associação de Psicólogos Portugueses, em 1989, e com o Grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, em 1999.

Em 2005, quando se jubilou, foi reconhecido pelos colegas do Transatlantic Consortium in Early Childhood Intervention como Distinguished Transatlantic Professor. Pelos serviços prestados à Universidade do Porto foi distinguido com o título de Professor Emérito.

No mesmo ano, inscreveu-se em Biologia na Open University de Milton Keynes, no Reino Unido, curso que foi impossibilitado de concluir por motivos de saúde.

Joaquim Bairrão Ruivo foi membro, entre outras instituições, da Sociedade Portuguesa de Psicologia, da Liga Portuguesa de Higiene Mental, da Society of Philosophy and Psychology, do International Society of Early Intervention, da International Association for Scientific Study of Mental Deficiency. Presidiu à Sociedade Portuguesa para o Estudo Científico da Deficiência Mental, à Associação Portage em Portugal e à Assembleia Geral do Instituto das Comunidades Educativas.
Foi diretor da revista Cadernos do COOMP, do Centro de Observação e Orientação Médico-Pedagógica que criou e dirigiu até 1992; da revista Psicologia, da Associação Portuguesa de Psicologia e da Revista do Desenvolvimento da Criança, da Sociedade Portuguesa para o estudo científico da Deficiência Mental. Colaborou ainda no Jornal de Psicologia da Universidade do Porto, foi membro do conselho editorial da European Journal of Psychology and Education e da revista Psicologia e Ciências da Educação, da Universidade do Porto, e da revista Inovação, do Instituto de Inovação Educacional, e participou na atualização do IV volume da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.

Joaquim Bairrão Ruivo, que teve três filhos e cinco netos, faleceu na madrugada do dia um de dezembro de 2007.

 

In https://sigarra.up.pt/